A reforma administrativa, enviada pelo governador Fernando Pimentel (foto) à Assembleia Legislativa, está parada na Comissão de Constituição e Justiça. São 14 projetos, alguns deles que extinguem s órgãos, como a Imprensa Oficial, e que, por isso, enfrentam forte rejeição, não só entre os servidores, como dos deputados. O Sindfisco também aponta problemas nos projetos, que segundo representantes do Sindicato, podem causar prejuízos não apenas aos servidores, mas também aos órgãos públicos e à sociedade. Uma das reclamações diz respeito ao corte de cargos na Secretaria da Fazenda, que vai, segundo os sindicalistas, enfraquecer a secretaria e colocar em risco a sobrevivência do Estado. Com as polêmicas, os trabalhos da comissão foram adiados até a próxima quarta-feira, para que a discussão sobre os projetos seja ampliada e para analisar se cabe ao governo fazer alguns ajustes, ou aos próprios deputados. O projeto ainda tem que passar por mais duas comissões técnicas antes de chegar ao plenário.
Líderes dos partidos buscam entendimento
Sem um entendimento em relação aos projetos da reforma administrativa, a pauta está parada também no plenário da Assembleia Legislativa. Para tentar conter os ânimos e garantir a votação, o presidente da Casa, deputados Adalclever Lopes, tem uma reunião hoje com os líderes dos partidos. A previsão do Executivo e dos líderes do governo, é de que o projeto seja aprovado antes do início do recesso parlamentar de julho.