O governo volta a pressionar os parlamentares da base aliada que não votaram a favor da reforma trabalhista na Câmara, para evitar surpresas na votação da reforma previdenciária. A trabalhista foi aprovada com 297 votos a favor, mas o governo vai precisar chegar aos 308 votos para aprovar a reforma da Previdência. São mais 12 votos. O vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (foto), do PMDB de Minas, tem alertado o presidente Michel Temer para a dificuldade que ele terá e avisa que a proposta não passa. O próprio parlamentar mineiro é contra a proposta e fala da pressão que os deputados estão sofrendo para rejeitá-la. A Comissão Especial da Reforma da Previdência deve encerrar a discussão do relatório do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) ao projeto do governo ainda hoje e o substitutivo deve ser votado na quinta-feira.