Reforma difícil

Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro ouviram dele ontem que não será fácil a tramitação de uma reforma tributária, uma de suas promessas de campanha. Mas elogiou os esforços dos presidentes da Câmara e do Senado, encarregados de conduzir as discussões e fez um afago aos presidentes das duas Casa. Segundo Bolsonaro, “o Congresso, com as novas direções, está indo bem”, referindo-se a Arthur Lira (foto) e Rodrigo Pacheco. O assunto apareceu na conversa, quando Bolsonaro falava sobre a carga tributária brasileira, considerada uma das mais altas do mundo. Ele citou a redução de impostos para videogames e das regras fiscais que obrigam o governo a compensar as renúncias a alguns setores ou produtos com novas receitas. Câmara e Senado repartiram a tramitação dos temas da reforma. O Senado vai revisar as regras constitucionais dos tributos e discutir um novo modelo para o Refis –o programa federal de renegociação da dívida das empresas com o governo, com descontos. Caberá à Câmara discutir projetos do governo, entre os quais a unificação do PIS/Cofins. (Foto reprodução internet)