Acho engraçado ouvirmos sempre a velha ladainha de que o orçamento está estourado. Em realidade o que existe, de fato, é uma completa inversão de prioridades. As necessidades do executivo, do legislativo e do judiciário são tratadas como se não houvesse crise. Para eles não faltam nada. E eles formam um aparelhamento estatal extremamente robusto, que pode ser reduzido à metade. Com certeza, não faria a menor falta. E não mais veríamos falar em emendas para comprar votos no Congresso, tribunais de contas estaduais manipulados, justiça eleitoral absolver por excesso de provas, e por aí vai. Temos que pensar, urgentemente, em uma reforma dos privilégios. Mas aí, o Congresso acha que já é pedir demais. E o povão oh!