Reforma ou maquiagem?

O deputado federal Pedro Paulo (foto/reprodução internet), PSD-RJ, jura que a reforma administrativa vai “jogar duro” contra privilégios. Acaba com férias de 60 dias do Judiciário, limita teletrabalho e ataca verbas indenizatórias que engordam salários sob disfarce. Promete até pôr cartórios na coleira, fixando tetos e controlando emolumentos, feudos intocados há séculos. No papel, soa como o fim da farra. Na prática, depende de um Congresso onde muitos vivem da mesma festa. O brasileiro comum, com seus 30 dias de férias e salário minguado, olha incrédulo: será que desta vez a tesoura corta os de cima ou, como sempre, sobra para os de baixo?