A Reforma Administrativa mal começou a tramitar e já incendiou Brasília. A CUT saiu às ruas chamando o projeto de “demolição do Estado”. Para o presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (foto/reprodução internet), no entanto, aprová-la seria o legado de sua gestão na Casa. A proposta, articulada pelo deputado Pedro Paulo, busca racionalizar o serviço público: fim de promoções automáticas, metas de desempenho e limites para supersalários acima do teto de R$ 46 mil. A elite do funcionalismo, que representa 1% dos servidores, resiste, teme perder privilégios e move sindicatos poderosos. O embate revela mais que um conflito corporativo: expõe a dificuldade do país em romper com um modelo que premia estabilidade, não eficiência. O Congresso testa se há coragem para mudar.

 
             
        











 
         
         
        