O Senado aprovou ontem, em sessão presidida pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (foto/reprodução internet), em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. A reforma tributária simplifica tributos federais, estaduais e municipais. E estabelece a possibilidade de tratamentos diferenciados, setores com alíquotas reduzidas como, por exemplo, serviços de educação, medicamentos, transporte coletivo de passageiros e produtos agropecuários. A proposta de emenda à Constituição (PEC) voltará para nova rodada de discussão dos deputados.
A conta que vai chegar ao consumidor
A Confederação Nacional da Indústria, CNI, defende uma reforma tributária “sem cumulatividade”, ou seja, sem excesso de imposto. A entidade acredita que com o texto que tramita no Senado, “quem paga essa conta é sempre o consumidor”. Segundo a confederação, as exceções incluídas nas últimas negociações do relator da matéria, senador Eduardo Braga, do MDB-AM, com os congressistas resultarão em um imposto mais alto para todos. A CNI defende ainda que “esse excesso pesará, sobretudo, no bolso do brasileiro de menor renda”.