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Reforma tributária em negociação

Paulo César de Oliveira
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O relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (foto/reprodução internet), do PP-PB, inicia a semana em negociação para a votação do seu texto da reforma. Para ele, um dos principais pontos que travava a reforma foi solucionado, que é a criação de dois fundos com aportes da União para compensar as perdas dos estados. Ele disse que o Fundo de Desenvolvimento Regional vai compensar o fim da guerra fiscal. Com a criação do novo imposto sobre valor agregado, que vai substituir IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS, os estados perdem a possibilidade de reduzir alíquotas de ICMS para atrair investimentos. Isso porque o tributo será cobrado no local de consumo e não no de origem dos produtos e serviços. O Fundo terá então aportes de R$ 8 bilhões em 2029 e R$ 40 bilhões a partir de 2033 para projetos de desenvolvimento locais. Mas os critérios de distribuição do FDR ainda estão em discussão.

Outro fundo

Também será criado outro fundo para garantir os benefícios tributários já negociados pelos estados e que devem acabar em 2032. Serão R$ 8 bilhões em 2025, chegando a R$ 32 bilhões em 2028.

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