A alta rejeição a Jair Bolsonaro(foto/reprodução internet) foi recebida como um banho de água fria para os aliados do ex-presidente. No levantamento da Quaest divulgado nesta quinta-feira, a rejeição a Bolsonaro chega a 57%, a maior, dentre os nomes avaliados nesse levantamento. Dentre as opções da direita para substituí-lo os nomes mais citados na pesquisa foram os de Michelle Bolsonaro com 21%, Pablo Marçal 18%, Tarcísio de Freitas 17%, Simone Tebet 10%, Ratinho Júnior 7%, Romeu Zema 4%, Ronaldo Caiado 3% . Não sabem ou não responderam 21%.
Mesmo querendo entrar na disputa, Bolsonaro dificilmente terá sua candidatura registrada. O ex-presidente está inelegível até 2030 por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao atacar, sem provas, as urnas eletrônicas, em 2022. O ex-presidente também é alvo de outras investigações e já foi indiciado pela Polícia Federal em três inquéritos.
Haddad, Ciro e Michele também têm alto índice de rejeição
Além de Bolsonaro, Fernando Haddad, Ciro Gomes e Michele Bolsonaro são outros nomes que também não se saíram bem no índice de rejeição da pesquisa Genial/Quaest, divulgada hoje. Haddad e Ciro empataram em 52%, na pergunta “conhece, mas não votaria”, enquanto Michele recebeu 51% dos votos. Romeu Zema, por sua vez, que teve 64% da aprovação do eleitorado mineiro (como já noticiou o Blog), recebeu o menor índice de rejeição nacional, de apenas 25%, seguido por Ronaldo Caiado (27%) e Tarcísio de Freitas (33%). Lula, quem diria, foi rejeitado por 45% dos entrevistados, 12 pontos percentuais abaixo de Bolsonaro, um irônico empate técnico com o coach Pablo Marçal (43%)