O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (foto/reprodução internet), não compareceu ontem, na reunião do Conselho de Administração da estatal. O colegiado é controlado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que lidera no governo as críticas públicas a gestão de Prates na Petrobras. Sem ambiente, Prates terá uma reunião com o presidente Lula no início da semana para selar o seu destino na empresa. O presidente do BNDES, Aloísio Mercadante, pode assumir a estatal, apesar da resistência do mercado em relação ao seu nome.
A encruzilhada na Petrobras
O conselheiro da Petrobras, Marcelo Mesquita, comentou sobre a provável mudança no comando da empresa, em que você pode trocar sete presidentes da empresa em oito anos: “o Temer trocou dois, o Bolsonaro quatro em quatro anos, e agora o Lula teve um ano e pouquinho o Prates, e já estão falando em trocar. Cada vez que troca o presidente, trocam os diretores, trocam os gerentes executivos, o conselho é trocado. Isso é muito traumático para a empresa, para a gestão do dia a dia, do ponto de vista de pessoas, de organização, de processos, é péssimo. E o País faz isso como se fosse normal.”