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Renan quer votar projeto que pune abuso de poder. E garante que pressa não tem relação com a Operação Lava Jato

Paulo César de Oliveira
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disseque quer dar prioridade à análise da proposta que cria punições para casos de abuso de autoridade por parte de servidores, incluindo membros do Poder Judiciário e do Ministério Público, para votá-la até o dia 13 de julho, antes do recesso parlamentar. Apesar da proposta ainda estar na fase de anteprojeto, Renan (foto) disse que haverá tempo hábil para votar a matéria em plenário e que tem pressa em deliberar sobre a questão por ser “uma demanda prioritária” do Supremo Tribunal Federal (STF), em especial do ministro Gilmar Mendes. Questionado sobre a conveniência de propor punições por abuso de poder a membros do Ministério Público no momento em que são deflagradas operações contra políticos acusados de corrupção, Renan negou que a proposta seja uma tentativa de interferir na Lava Jato. “Esse discurso de que as pessoas querem interferir na Lava Jato é um discurso político. Ninguém vai interferir”, disse. “A esta altura há uma pressão muito grande na sociedade para que essas coisas se esclareçam. Qualquer fato, do maior ao menor.” Um dos pontos do projeto prevê detenção de um a quatro anos e multa para autoridades que ordenarem ou executarem “captura, detenção ou prisão fora das hipóteses legais ou sem suas formalidades”.

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