O fim do auxílio emergencial- instituído em março devido à pandemia de covid-19- previsto para dezembro, sem que nada seja colocado em seu lugar tem potencial para afetar negativamente a popularidade do presidente Jair Bolsonaro. Portanto, além de uma queda potencial na popularidade do governo, o fim do pagamento do auxílio emergencial sem que uma alternativa seja implementada, aumenta o risco de protestos contra o governo, caso a economia não apresente o desempenho esperado. É nesse contexto que o presidente manifestou seu apoio ao movimento do senador Márcio Bittar (foto), MDB-AC de recolocar na mesa o debate sobre a recriação do programa Renda Brasil, através de uma PEC, apesar de dizer que o assunto estava postergado para 2022. Em política, o populismo ainda dita regras.