O Brasil, mal comparando, está parecendo quarto de adolescente. Tudo fora do lugar, sem ordem e difícil de ser limpo. É impressionante como o país se degradou, perdeu seus valores, tornou-se perigosamente violento e com valores totalmente às avessas. Em nome da democracia, em nome dos direitos humanos e de igualdades, que se atinge com a melhoria da qualidade de vida e da educação do cidadão- falei educação, não escolarização- tudo ficou permitido. É preciso que a sociedade recupere o princípio básico da democracia, que é o respeito às leis e aos direitos do outro, sem o quê não vamos viver num clima de maior harmonia, de maior segurança. Hoje temos medo de tudo pois tudo é, efetivamente, perigoso. Não se admite que o país caminhe para um regime de exceção, como avisam alguns, assim como não se pode aceitar este descontrole total. O Estado tem sim que agir, que impor sua mão forte, sem violências, mas também sem admitir que a lei seja desrespeitada. O Estado tem como função proteger o homem do homem. Se conseguir cumprir esta tarefa, estará garantindo a segurança, a saúde e a educação e os direitos para que as pessoas sejam iguais. Chega de discurso fácil, de promessas paternalistas. Em vez dos benefícios sociais, das bolsas, das cotas e outros pseudos direitos, que servem apenas para manter o cidadão dependente do governo de plantão, instalem a ordem e deem ao cidadão condições de viver com dignidade, através de seu trabalho. Em vez de bolsas, ofereçam escola de qualidade para que todos tenham condições iguais na disputa por seus sonhos. Chega de vermos tanto desmando. Tanta corrupção. Chega de assistirmos espetáculos de baixa qualidade nas discussões públicas entre autoridades. Senhores, compostura. Respeito ao cargo que exercem. Os mais antigos se davam ao respeito e, acima de tudo, respeitavam seus cargos. Não sigam os conselhos de Romero Jucá.