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Rodovias privatizadas no governo Dilma tiveram poucas melhorias

Paulo César de Oliveira
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Os primeiros leilões de rodovias federais feitas no governo da ex-presidente Dilma Rousseff não significaram mudaram a precariedade dos trechos passados para a iniciativa privada, quatro anos depois. Apenas 17,3%, de um total de 3.162 quilômetros de estradas foram duplicados, ou apenas 548 quilômetros, de acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Entre 2013 e 2014, o governo leiloou seis trechos de rodovias: BR-040, entre o Distrito Federal e Minas Gerais; BR-050, entre Goiás e Minas Gerais; BR-163, em Mato Grosso; BR-163, no Mato Grosso do Sul; BR-153, entre Goiás e Tocantins e uma única concessão envolvendo trechos das BRs-060/153/262, entre Brasília e Betim (MG). As razões para a baixa taxa de conclusão das duplicações vão da falta de recursos prometidos pelo BNDES e reflexos da Lava Jato sobre as empreiteiras ligadas às concessionárias, até a falta de licença para obras, que era de responsabilidade do governo e não das empresas. As rodovias licitadas durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (foto) tinham a obrigação de duplicar todo o trecho em até 5 anos. Somando os trechos que já estavam duplicados antes dos leilões, as seis rodovias têm hoje 1.967 quilômetros duplicados. Como a extensão das seis rodovias somadas é de 4.581 km, atualmente 42,9% estão duplicados.

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