Rodrigo Maia defende liberação de cassinos e deixa de incluir Minas

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu votar neste ano proposta com mecanismos de “regulação forte” para liberar cassinos no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP). E se esqueceu de falar em Minas, onde funcionaram alguns dos cassinos mais famosos do país, como o Cassino da Pampulha, que integra o conjunto eleito Patrimônio Cultural da Humanidade, os cassinos de Poços de Caldas, de Araxá, entre outros. Na avaliação do presidente da Câmara, não haverá interesse de investidores se a liberação de jogos de azar se restringir a áreas remotas do país. Rodrigo Maia enxerga a possibilidade de pautar em plenário, ainda neste ano, projeto que libere e regulamente jogos de azar. Para ele, é preciso construir uma proposta que só permita a exploração de cassinos em resorts com ampla infraestrutura, especialmente no eixo Rio-São Paulo. Várias propostas, entre as quais algumas que limitam a exploração de jogos de azar a estados distantes dos principais centros urbanos, tramitam em uma comissão especial da Câmara. Para Rodrigo Maia (foto), é possível concluir a análise no colegiado e aprovar um texto no plenário ainda neste ano. Ele ressaltou, porém, que não vai permitir uma proposta que signifique que “liberou geral”.