O senador mineiro Rodrigo Pacheco (foto), que andou passando apertado com o crescimento de Rogerio Marinho nas últimas horas, foi reeleito ontem para mais um mandato de dois anos a frente do Senado. O primeiro telefonema que recebeu foi do presidente Lula no celular do senador Randolfe Rodrigues. Os bolsonaristas chegaram a comemorar antes da hora, acreditando que tinham revertido os votos necessários.
Placar de 49 a 32
Rodrigo Pacheco derrotou o senador Rogério Marinho, do PL-RN, pelo placar de 49 votos a 32. Pacheco foi eleito com apoio do presidente Lula e da base aliada do governo além do PSD, MDB, PT, PSB, PDT e Rede Sustentabilidade e ainda a maioria dos votos do União Brasil. A eleição de Rodrigo Pacheco significou também mais uma derrota para o bolsonarismo. Havia uma expectativa de que Rogério Marinho conseguiria reverter o quadro, principalmente devido a forte pressão nos senadores, seguindo a mesma tática usada pelo chamado “gabinete do ódio”, e do reforço do ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou a ligar para alguns senadores e da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que acompanhou a votação no Congresso Nacional. Uma piada entre os senadores após a votação foi a de que a derrota aconteceu na eleição com voto impresso, que foi tão defendido pelos bolsonaristas.
O novo senado
Apenas cinco parlamentares foram reeleitos e tomaram posse ontem para um novo mandato no Senado. São eles: Davi Alcolumbre (União-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT). Outros 22 senadores ficam sem mandato a partir de ontem como é o caso de Alexandre Silveira (PSD-MG), ministro de Minas e Energia; Simone Tebet (MDB-MS), ministra do Planejamento; e Jean Paul Prates (PT-RN), presidente da Petrobras. (Foto/reprodução internet)
