O ministro do Turismo, Celso Sabino (foto/reprodução internet), entregou sua carta de demissão ao presidente Lula, nesta sexta-feira. Porém, a pedido do chefe do Executivo, seguirá no cargo até 3 de outubro, quando acompanhará a agenda presidencial em Belém. A decisão abriu uma janela estratégica para que Sabino mantenha negociações dentro do União Brasil, que pressiona por sua saída após a legenda anunciar o desembarque do governo. Embora a permanência não seja confortável nem para o partido nem para o Planalto, Sabino tem reiterado seu desejo de continuar à frente do Turismo, destacando avanços da pasta e defendendo o diálogo como caminho para a construção de consensos políticos. Ao ressaltar a marca inédita de mais de 7 milhões de turistas estrangeiros recebidos pelo país neste ano e a perspectiva de superar 10 milhões até dezembro, o ministro tenta associar sua gestão a resultados concretos e reforçar sua relevância em meio ao impasse.