A permanência de Celso Sabino (foto/reprodução internet) no Ministério do Turismo revelou a força política do ministro dentro da própria base parlamentar. Mesmo após entregar uma carta de demissão ao presidente Lula, pressionado pela direção do partido, Sabino recuou diante do apoio maciço de 46 dos 59 deputados do União Brasil, que preferiram manter o acesso à pasta. A decisão representou um revés para a cúpula da legenda, que já havia iniciado o processo de expulsão. Amparado pela bancada e pelo aval do presidente, Sabino não apenas se sustenta no cargo, como reforça sua posição para disputar o Senado em 2026 com o apoio do Planalto. O episódio também sinaliza que parte do Centrão começa a testar novas pontes com Lula, enquanto os partidos, formalmente, afastam-se do governo.