Os representantes das entidades ligadas a Policia Militar e Corpo de Bombeiros ouviram ontem, do governador Fernando Pimentel (foto), que eles terão os seus salários parcelados, provavelmente, até o final do ano e não há garantias de que o Estado terá recursos para quitar o 13º salário. O governador alegou problemas de caixa e dificuldades na arrecadação do Estado. Logo após a conversa, no Palácio da Liberdade, os presidentes das entidades se reuniram para definir como vão conduzir a questão na manifestação marcada para amanhã, quando os policiais vão protestar contra o parcelamento dos salários. Com a falta de perspectiva de regularização do pagamento dos salários, não está descartada uma paralisação dos servidores da área de segurança pública. Além dos representantes das seis entidades de classe, participaram da reunião os deputados Durval Ângelo (PT), líder do governo e Cabo Júlio (PMDB), vice-líder do governo. O chefe do gabinete militar do governador, coronel Helbert Figueiró de Lourdes, no entanto, acredita que foi aberto o diálogo entre o governador e os representantes das seis associações ligadas à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros.