Com a aprovação da sua administração, o governador do Paraná, Ratinho Jr. (foto/Tião Mourão), tem comemorado os números que tem conseguido em seu estado, mas avisa que “o Brasil precisa dar mais garantias de que tem segurança jurídica para atrair mais investidores para os leilões de infraestrutura. Segundo ele, “o dinheiro é medroso. Qualquer mexidinha com segurança ele vaza. Você faz o Marco do Saneamento, passou um ano, acaba com o marco, uma loucura. Vamos vender a distribuidora da Petrobras. Passou dois anos, vamos retomar de novo. Uma loucura isso”.
Canetada
Ratinho disse que cinco dias antes do leilão do lote 2 de rodovias do Paraná, “uma juíza vai lá e dá uma canetada cancelando o lote 1. Imagina o cara que ganhou o lote 1, que tem um fundo de Singapura, tem um fundo árabe, tem que ligar pro cara que ia colocar 10 bilhões, e falar ‘olha, acabou de cancelar aqui o que ganhamos semana passada, porque nós não ouvimos o quilombola. O quilombola vai ser ouvido quando for fazer obra, não quando ganha o contrato.” Ele reclama que as regras não podem simplesmente mudar no meio do processo ou dos contratos.