Governo e Congresso Nacional travam uma luta surda nos bastidores, mas barulhenta nas redes sociais. A estratégia dos aliados do presidente Lula (foto/reprodução internet) é desgastar os parlamentares, taxando-os de inimigos do povo, para forçar a votação das pautas de interesse do governo. O contra-ataque vem no mesmo nível, chamando o governo de corrupto, que tira dinheiro de aposentados e pensionistas. Mas a briga vai além da votação do projeto de anistia, que beneficiaria o ex-presidente Jair Bolsonaro e os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
O que está irritando deputados e senadores é que o governo pagou apenas metade das emendas parlamentares, as chamadas “emendas Pix”, que serão depositadas diretamente nas prefeituras. Aliados do governo como PCdoB já recebeu 69,84% dos valores, e a Rede outros 69,3%. Os partidos do Centrão, considerados os responsáveis pela derrota do governo na Medida Provisória do IOF, foram os que receberam menos. Parlamentares do PSD ficaram só com46,06% das emendas, os do PP com 52,45% e o União Brasil teve repassado outros 54,24%. O PL de Jair Bolsonaro teve liberado até o momento 52,76% das emendas Pix. Enquanto não se resolve a questão, o governo se arrisca a não ter os projetos de seu interesse avançando.













