Vamos entrando numa semana decisiva para Lula (foto) e seus aliados. Na outra segunda o TSE vai diplomar o presidente e o vice eleito, dando um passo importante para acabar com esta lenga-lenga dos radicais bolsonaristas contra o processo eleitoral brasileiro e abrindo o caminho para o fim da crise institucional fabricada no país. Esta é a parte do processo de mudança no governo. Falta ainda muito para que a parte política do processo de mudança ganhe ritmo e forma. É urgente que o presidente eleito se ajeite com seus aliados e com os aliados que estão chegando para compor sua equipe. Como previsível, com a Câmara e o Senado os acertos vão sendo feitos e até quem se imaginava oposição de carteirinha, já encontrou o seu cantinho e para seguir viagem, não apenas no processo de composição de apoios, mas em todo os anos do futuro governo. Nada como um carguinho aqui, uma benesse ali, para se conseguir adesões e apoios incondicionais na política. Segundo alguns especialistas na área, Lula já tem maioria no atual Congresso para aprovar os projetos que considera prioritários- inclusive a PEC que autoriza gastos acima do teto- e vai fechando acordos com os novos parlamentares com quem terá eu governar nos próximos anos. Falta agora ele fechar apoio com a sociedade, não apenas com os que lhe deram votos para derrotar Bolsonaro. Falta fechar acordo com o grosso da sociedade com quem terá e para quem terá que governar. Há em todos os segmentos uma grande incerteza sobre como serão os próximos quatro anos do governo. Lula tem problemas bem semelhantes aos que encontrou nos seus dois primeiros mandatos, mas com soluções bem diferentes das que deu lá atrás. Vai precisar escolher bem sua equipe o que, convenhamos, não conseguiu ainda. Precisa agir ais rápido e mostrar logo como será seu governo e isto só conseguirá fazer indicando que estará a seu lado. (Foto/reprodução internet)