As negociações para o governo de Minas aderir ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados não estão fáceis. O processo está sendo conduzido pelo vice-governador Mateus Simões (foto/reprodução internet), que busca no Legislativo mineiro a aprovação para oferecer ativos do estado no abatimento da dívida. Mas a cada momento, um novo problema surge no caminho. Simões disse que o governo federal informou, oficialmente, que não irá avaliar qualquer empresa estatal ou ativo do governo mineiro antes que o estado consiga aprovar os projetos de federalização na Assembleia. Só que, os deputados aguardavam saber os preços dos ativos antes de oferecê-los à União e a oposição ao governo, obstrui o processo e tenta atrasá-lo o máximo que pode. O tempo é curto, porque as empresas devem ser oferecidas com a lei autorizativa a eles até o prazo previsto do decreto, que é 30 de outubro, portanto, nós estamos a pouco mais de 70 dias no final desse prazo. Simões questiona: “e depois que isso acontecer, eles vão analisar se eles têm ou não interesse”.
Para Simões, “o governo Lula está tentando nos sequestrar, efetivamente. Agora, o que é absurdo e que beira a insanidade, é o governo Lula nos pressionar para entregar as leis aprovadas e a bancada do governo Lula em Minas Gerais nos atrapalhar no processamento dos projetos de lei. Então, o que eu preciso neste momento – e isso não é uma reclamação, é um pedido – é de colaboração da oposição para que ela pare de obstruir os trabalhos”












