Os ministros do Supremo Tribunal Federal continuam questionando os métodos da Polícia Federal para conseguir informações de suspeitos em suas investigações. Esse foi o caso da decisão do ministro Gilmar Mendes ao mandar soltar o secretário de Transportes de São Paulo, Alexandre Baldy (foto), que entendeu que a prisão temporária de Baldy foi uma maneira de forçá-lo a comparecer ao “local da inquirição”. Ou seja, usou a temporária como forma de condução coercitiva, o que o Supremo já decidiu ser ilegal. A decisão pela prisão de Alexandre Baldy foi do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro.