O jantar oferecido por Antônio de Rueda em Brasília coroou Tarcísio de Freitas (foto/reprodução internet) como a melhor aposta da centro-direita, em meio a líderes de PP, PSD, MDB, Republicanos e PL. Ausente a família Bolsonaro, mas presente o peso de Gilberto Kassab e Valdemar da Costa Neto, o encontro funcionou como ensaio de pacto em torno do governador de São Paulo para 2026. Tarcísio falou em “união por um país melhor”, sem cravar se disputará a presidência da República ou a reeleição, mas é ele quem a direita gostaria de ungir contra Lula. O problema é o aval de Bolsonaro, inelegível, mas ainda controlador de parte do eleitorado e disposto a testar o nome de um dos filhos. Enquanto o mercado e o empresariado suspiram por Tarcísio, a política segue em compasso de espera — dividida entre a necessidade de um líder viável e a sombra persistente, e já nefasta, do bolsonarismo.