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Tensão aumenta nos últimos dias de governo Bolsonaro

Paulo César de Oliveira
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Os últimos dias de governo de Jair Bolsonaro (foto) prometem ser tensos. Além do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ter deixado claro que os dois são inimigos, deu mostras de que não pretende deixar passar nada do que feito pelo atual governo. Nesta mesma linha, o governador da Bahia, Rui Costa, anunciado para a Casa Civil pediu ao TCU levantamento de obras que estão paradas no país sob o governo Bolsonaro. Ele cita que só na Bahia, na área de educação, são 500 obras de creches paradas. Bolsonaro, que até agora estava calado, foi até o cercadinho no Palácio da Alvorada, onde estavam seus apoiadores e fez um rápido discurso e disse que as manifestações têm acontecido de forma democrática e que “tudo dará certo no momento oportuno.” 

O discurso 

Bolsonaro disse a seus apoiadores que “a missão de cada um de nos aqui não é criticar, é unir. Muitas vezes vocês têm informações que não procedem, e pelo cansaço, pela angústia, pelo momento, passam a criticar. Tenho certeza entre as minhas funções garantidas na Constituição, é ser o chefe supremo das Forças Armadas”. Ele acrescentou que “as Forças Armadas são essenciais em qualquer pais do mundo. Sempre disse, ao longo desses 4 anos, que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo. As Forças Armadas, tenho certeza, estão unidas. As Forças Armadas devem, assim como eu, lealdade ao nosso povo, respeito à Constituição, e são um dos grandes responsáveis pela nossa liberdade”. Enigmático, ainda disparou que “não podemos esperar chegar lá na frente e olhar pra trás e pensar no que não fizemos. Sabemos que o tempo voa. Cada minuto é um minuto a menos. Vamos fazer a coisa certa. Diferentemente de outras pessoas, vamos vencer.” (Foto/Reprodução internet)

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