Não foram poucas as manifestações de políticos brasileiros contra a posse de Nicolás Maduro, para um terceiro mandato na Venezuela. O vice-presidente Geraldo Alckmin (foto/reprodução internet) – PSB classificou como “lamentável” a posse do ditador e ressaltou que “ditaduras impedem o fortalecimento da democracia”. Apesar da decisão do governo de manter uma representação diplomática para representar o Brasil, Alckmin ressaltou que o Brasil ainda não reconhece a eleição do chavista e afirmou que o Itamaraty cobra a divulgação das atas eleitorais pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Alckmin considera a situação “lamentável, mas o Brasil não reconheceu as eleições. A democracia é civilizatória e precisa ser fortalecida, as ditaduras suprimem a liberdade”.
Governadores querem Brasil longe de Maduro
A presença da embaixadora brasileira em Caracas, Gilvânia Oliveira, à posse de Nicolás Maduro, na Venezuela, não foi bem-vista por alguns governadores, que se manifestaram em relação a posição do governo brasileiro em relação ao venezuelano. Pelo menos três governadores se manifestaram: o de Minas, Romeu Zema; o de Goiás, Ronaldo Caiado (União-Go), e do Pará, Helder Barbalho (MDB). Zema considerou qualquer demonstração de apoio à Maduro como “inaceitável”. Barbalho disse que “quem defende a democracia tem de abominar a ditadura de Maduro e condenar a opressão do regime. Não podemos fazer condenações seletivas a golpistas. O Brasil não pode se omitir: fora Maduro!”