Já com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia (foto), o jogo é mais pesado do que se imagina. Ela abriu ontem a reunião do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que também comanda, com um discurso exigindo respeito dos outros Poderes. Sem citar diretamente o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ela afirmou ser “inadmissível” que um juiz seja “diminuído” ou “desmoralizado” fora dos autos. Renan chamou de “juizeco” o magistrado Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, que deu a ordem de prisão contra os policiais legislativos do Senado. Recebeu o troco de maneira simples, direta e sem salamaleques.