Como em todos os anos eleitorais, as greves no serviço público viram arma para garantir reajustes salariais mais vantajosos. O prefeito de Belo Horizonte Fuad Noman (foto/reprodução internet) está sentindo na pele a situação com os servidores do magistério. Segundo ele, “Belo Horizonte tem 14 categorias, 13 já foram acordadas desde outubro do ano passado, só os professores não aceitaram discutir. Nós já fizemos quatro propostas para os professores, eles não apresentaram nenhuma contraproposta. Não é possível que a gente tenha um tratamento para 13 categorias, médicos, assistentes sociais, enfermeiros, e tenha que tratar o pessoal da educação de forma diferenciada”. Fuad Noman pondera que o piso pago aos professores, é maior do que o piso nacional, ou seja, “não entendo o que está acontecendo.”