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Triste sina dos brasileiros

Paulo César de Oliveira
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Na campanha pela presidência da Câmara, os dois principais concorrentes têm que seduzir seus pares com aceno de que não priorizarão a pauta da prisão em segunda instância, caso sejam eleitos. A mesma tática de Rodrigo Maia (foto) tem sido imposta a Baleia Rossi, que, sorrateiramente, compromete-se, tão somente, a conduzir as reformas, como a tributária, e a liderar a discussão sobre a prorrogação do auxílio emergencial ou a ampliação do Bolsa Família. O candidato de Jair Bolsonaro, Arthur Lira, tem prometido para adular o seu chefe, recriar o imposto sindical que ele mesmo detonou, democratizar a gestão da casa e apoiar a PEC que institui o voto impresso no país, um notório desejo birrento do presidente da República. Os candidatos, no entanto, fogem de propostas que combatam à corrupção, como a PEC que prevê a possibilidade de prisão de réus após condenação em segunda instância. Tudo para conquistar o apoio de parlamentares enrolados com a Justiça.  

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Baleia Rossi tem sido orientado pelo ex-presidente Michel Temer, investigado na Lava Jato, e, graças a esse discurso anti-segunda instância, também atraiu para seu bloco o PT, de Lula, e o PSDB, de Aécio Neves. Já Lira, principal expoente do Centrão, além de não encampar a PEC da Segunda Instância, promete, nos bastidores, abraçar toda pauta que possa destruir à Lava Jato. Esse é o Brasil de Bolsonaro.

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