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Tucanos paulistas cobram afastamento de Aécio. A presença dele contamina o partido

Paulo César de Oliveira
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A decisão do senador Aécio Neves de destituir o senador Tasso Jereissati da presidência nacional do PSDB gerou crítica de todo lado. Do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e nas convenções estaduais ocorridas no final de semana. A demonstração mais cabal dessa insatisfação foi externada pelo presidente do PSDB de São Paulo, deputado Pedro Tobias (foto), que disparou que Aécio deveria colocar o pijama e voltar para casa. Para Tobias, Aécio precisa se afastar para cuidar de sua defesa na acusação de envolvimento com a Lava Jato. “A permanência de Aécio na atividade partidária contamina o PSDB”. O entendimento dessa ala do partido é que o senador mineiro quer emplacar o nome do governador de Goiás, Marconi Perillo, na presidência nacional para manter-se no comando do PSDB, por isso a indignação em relação ao processo. O apoio a Jereissati é muito mais um não a Aécio do que um sim ao outro, porque na realidade, o que o PSDB de São Paulo quer é retomar o controle do partido e, por mais que o governador de São Paulo diga que não aceita ser o nome de consenso, ter o partido nas mãos é tudo o que ele quer, para garantir a sua candidatura à presidência em 2018. O único problema, porém, é que o PSDB de São Paulo também pensa no nome do prefeito de São Paulo, João Doria, para a disputa. João Doria disse neste domingo, que defende Perillo para presidir a sigla, mas “se for necessário” que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin assuma o comando da sigla como terceira via. “Será bom para o partido”.

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