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Um dia que não constava da agenda Renan Calheiros

Paulo César de Oliveira
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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, vem mostrando a que veio. Não é à toa que seu nome já vem sendo falado como uma possibilidade para a disputa presidencial. Agindo firme, como já se esperava dela, a ministra Cármen Lúcia marcou para o dia 1º de dezembro o julgamento da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O senador é acusado pelo Ministério Público de ter tido as despesas de uma filha com a jornalista Mônica Veloso bancadas por uma empreiteira. A assessoria de Renan agiu rápido e tratou logo de informar que “o senador está “tranquilo e, como sempre, confiante na Justiça”. Tranquilo, Renan? Há quem duvide. Aliás, há exatamente um mês a ministra Carmen Lúcia deu um forte puxão de orelha no presidente do Senado. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), sem citar nomes, exigiu “respeito” ao Judiciário por parte do Legislativo e Executivo. Mas todo mundo sabia a quem ela se dirigia. As declarações da ministra ocorreram um dia após o presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (foto), ter chamado de “juizeco” o juiz federal Vallisney Souza Oliveira que, autorizou a prisão de quatro policiais legislativos na Operação Métis.

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