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Um plano estratégico para Minas e Espírito Santo

Paulo César de Oliveira
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Os mineiros adoram as praias capixabas, consideradas quase uma extensão de Minas Gerais. Mas nos últimos anos essa ligação ficou perigosa. Estradas mal conservadas e a falta de infraestrutura frustra não só os planos dos turistas, mas para o escoamento da produção. Esses são apenas alguns dos motivos que levaram os governos de Minas e Espírito Santo a lançarem o Plano Estratégico para os dois estados, ontem na Federação das Indústrias de Minas Gerais. A proposta foi defendida pelo governador Renato Casagrande e foi um assunto debatido no Conexão Empresarial, evento promovido pela VB Comunicação no ano passado.

 

Infraestrutura

Uma das pautas dos governadores de Minas, Romeu Zema, e do governador Renato Casagrande, é a concessão e duplicação das BRs 381 Norte, que liga Belo Horizonte a Governador Valadares, e a 262 Leste, entre João Monlevade (MG) e Viana (ES). Outra é a renovação da concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas, a implantação das estradas de Ferro 118 e 354 e a construção do Contorno Ferroviário da Serra do Tigre. Para o governador Romeu Zema, “a nossa grande prioridade é a conclusão da BR-381 e da 262. Essas estradas unem os dois estados e queremos vê-las da forma que nós sempre sonhamos. Do jeito que está hoje, elas dificultam todo o desenvolvimento daquela região”. O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe (foto), acredita que as obras previstas no Plano Estratégico atrairão investimentos na ordem de R$ 56,5 bilhões e pondera que a maioria são recursos privados, “então não é nada que vá pressionar os cofres públicos. Apenas a melhoria da ambiência econômica e a agilidade do poder público em realizar as concessões e priorizar essas importantes obras já atrairão os investidores”.

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