Como fez Jair Bolsonaro, que indicou os atuais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Marques Nunes e André Mendonça (foto/reprodução internet) para defendê-lo dos processos que tinha certeza de que viriam – e vieram –, o presidente Lula também usa dessa mesma “tábua de salvação” para se safar dos processos que virão, especialmente aqueles oriundos da Justiça do Paraná que foram anulados e que agora serão retomados pela Justiça de Brasília. Na verdade, pela cabeça de Lula, se Cristiano Zanin for aprovado pelo Senado, ele contará com a maioria dos ministros daquela Corte e, certamente, espera pela retribuição dos que foram agraciados com as indicações feitas pelos governos petistas. Afinal, impera no país a prática do “uma mão lava a outra”, não é mesmo?