Que tipo de conversa, republicana ou não, que Fernando Segóvia (foto) foi ter com o ministro Gilmar Mendes – sempre ele – quatro dias antes dos esclarecimentos que dará ao ministro Luís Roberto Barroso? Esquecendo-se de que é vítima de sua própria atuação, o diretor-geral da Polícia Federal é hoj, criticado, entre seus pares, por seu histórico de relações com políticos, como os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, ex-senador José Sarney e com outros representantes do Poder: o ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Pelo jeito, outras conversas virão. Parece que ele começa a ficar prestigiado, razão pela qual atira em direções diversas para se manter no cargo. O País já o vê com muitas reservas.