Alinhados no discurso e na pauta, os sete governadores do Sul e Sudeste têm buscado soluções comuns em Brasília. A expectativa é a de que com quatro potenciais presidenciáveis, o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) ganhe coesão e musculatura política, tornando-se embrião de uma alternativa de centro para enfrentar Lula em 2026. Mais do que isso, quebrar a polarização entre lulopetistas e bolsonaristas.
Interesse no futuro
A turma de governadores compõe uma estratégia que começou a ser traçada no começo de 2019. Recém-eleito em Minas Gerais, Romeu Zema (foto/reprodução internet), Novo, comentou com colegas do Sul e Sudeste que gostaria de formar um grupo para trocar experiências sobre gestão pública. De lá para cá, a vitória de Lula, a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, a reeleição de Zema, Cláudio Castro (PL), no Rio, e Ratinho Junior (PSD), no Paraná, e a chegada dos bolsonaristas Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Jorginho Mello (PL) ao poder em São Paulo e Santa Catarina marcaram a virada do Cosud, que já promoveu cinco encontros desde fevereiro de 2023 e agora tem estatuto, cargos e orçamento definidos, além de uma agenda conjunta.