Sob a guarda do presidente Lula, a deputada federal Gleisi Hoffmann (foto/reprodução internet) caminha para se tornar a dirigente do PT com o mandato mais duradouro na história do partido. Apesar desse feito, a petista não escapa de críticas internas, sendo acusada de, junto com a corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), dirigir a legenda com “mão de ferro”, gerando um Diretório Nacional pouco democrático. Gleisi tem preferido se manifestar nas redes sociais em vez de debater questões sensíveis na executiva nacional do partido. Somente nas últimas semanas, a dirigente do PT criticou Rodrigo Pacheco duas vezes, sugerindo que o presidente do Senado fortalece a extrema direita ao abordar questões como mandato limitado para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o fim da reeleição presidencial. Antes disso, acusou Lira de desrespeitar as funções do Poder Executivo e de ressuscitar o orçamento secreto. Há seis anos à frente do PT, Gleisi Hoffmann é a primeira mulher a presidir o partido.