As primeiras movimentações na reforma ministerial de Lula geraram incerteza em Brasília. A nomeação de Gleisi Hoffmann (foto/reprodução internet) para a articulação política indica um fortalecimento da ala petista no governo, sugerindo um possível realinhamento ideológico para 2026. Nos bastidores, cresce a especulação sobre Lula abrir mão da reeleição, encerrando sua trajetória política com uma “volta às raízes”. O Centrão, sem garantias de espaço, observa com cautela, enquanto o Planalto, com apoio do presidente da Câmara Federal, Hugo Motta, se fortalece contra eventuais ajustes fiscais do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e estimula o fogo amigo. A crise de popularidade e a falta de diálogo com aliados ampliam o risco de debandada, ainda que muitos gestos sejam apenas pressão por mais cargos e emendas.