Após passar a votação em primeiro turno da reforma da Previdência, governo e aliados fazem as contas do que o foi preciso ceder para se chegar a um entendimento. Cargos de escalões menores nos estados, mas cobiçados pelos parlamentares em órgãos como o Dnit e Iphan para abrigar seus apadrinhados políticos garantiram mais votos do que a liberação de emendas parlamentares. Como não liberou nos primeiros seis meses praticamente nenhum cargo relevante, essa primeira leva acabou tendo um custo menor para o governo, que ainda tem muitos outros cargos para preencher. Aliás, a base reclama que os petistas ainda estão em pelo menos 39% dos cargos de primeiro e segundo escalões de governo.