O ex-ministro José Dirceu(foto/reprodução internet), figura exponencial do PT, sugere que a discussão sobre corte de gastos que pressiona o governo Lula (PT) deve “sair dos palácios” e envolver trabalhadores, empresários e partidos, priorizando a tributação dos mais ricos e impondo limites para o que chama de “reclamos do chamado mercado”. Pretende, até envolver, também, a República dos Sindicatos, para dar pitacos em políticas de Estado. Ele enfatiza a necessidade de priorizar a tributação das grandes fortunas e impor limites ao que chama de “reclamos do chamado mercado”, propondo um movimento que envolva sindicatos e organizações sociais na formulação de políticas de Estado.
Enquanto o presidente Lula promove reuniões frequentes com seus ministros da área econômica para debater estratégias de cortes, Dirceu propõe a mobilização da aliança que levou o governo ao poder e a participação ativa de organizações sociais para impulsionar uma reforma tributária progressiva e a revisão das despesas tributárias, como as renúncias fiscais e incentivos setoriais. Ele quer uma reforma tributária sobre a renda, riqueza e patrimônio, no Imposto de Renda da Pessoa Física, nos lucros e dividendos. Cortar para atender aos reclamos do chamado mercado, em sua visão, é uma heresia. Sendo curto e grosso, o que Dirceu prega é a anarquia fiscal.