O governador Romeu Zema (foto/reprodução internet) está batendo na tecla do terrorismo, confundindo conceito com subjetividade. Neste feriado, 20, ele publicou em suas redes sociais post no qual lamenta o caso da bebê de 1 ano e 7 meses baleada no Rio de Janeiro por traficantes na Baixada Fluminense. Certamente é um terror e quem não se revolta com um caso destes? Mas a natureza dos objetivos é distinta: enquanto o tráfico de drogas se enquadra como crime organizado, de motivação econômica, o terrorismo tem motivação política e ideológica, o que faz com que a legislação brasileira separa expressamente as duas categorias.
Logo, a forma de combate efetivo a ambos é distinta. O efeito prático da não distinção entre os conceitos pode ser danoso, e levar o Brasil a ter problemas em acordos internacionais de cooperação criminal, ao uso político da lei e ao equívoco nas políticas públicas em relação a cada um dos casos. Mas o governador tem razão ao dizer que “queremos paz.”











