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Zema defende estado enxuto e critica a burocracia e privilégios

Paulo César de Oliveira
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O modelo de Estado ideal defendido pelo candidato ao governo de Minas pelo Partido Novo, Romeu Zema (foto), é enxuto, sem burocracia ou privilégios. Esses os principais pontos apresentados por ele ontem, no Conexão Empresarial – Série Especial Eleições 2018, evento promovido pela VB Comunicação. Com negócios em várias cidades mineiras e nos estados de Goiás, São Paulo e Espírito Santo, é exatamente em Minas Gerais onde disse encontrar a maior complexidade na cobrança do ICMS, e uma burocracia que paralisa e pune quem produz.

 

Privatizações

Nos encontros em cidades do interior, Zema tem defendido a privatização de empresas do estado, inclusive a Cemig. A única que ele tem interesse em manter é justamente a que o atual governo quer vender, a Codemig. Para ele, a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais não deveria ser uma empresa, e sim um departamento na estrutura do Estado, o que evitaria os gastos e os custos altos para mantê-la funcionando.

 

Fim dos privilégios

Acabar com privilégios e benefícios pagos em todos os escalões de governo e nos demais Poderes é uma de suas principais bandeiras defendidas pelo candidato do Partido Novo. Apesar de entender que esta não é uma tarefa fácil, ele não considera impossível convencer parlamentares e autoridades da necessidade de se acabar com o que ele considera uma distorção. Ele também reclama dos altos salários pagos no serviço público, que tem atraído muitos jovens, tirando-os do mercado de trabalho e do empreendedorismo, atraídos pelas facilidades apresentadas na administração pública.

 

Estado enxuto

Na sua palestra para empresários, políticos e autoridades no Conexão Empresarial, Romeu Zema, afirmou que, se eleito, pretende cortar 80% dos cargos comissionados e só nomear técnicos em seu governo, inclusive nas secretarias. Não haverá, segundo ele, nenhuma nomeação política. Algumas medidas que pretende tomar terão mais um caráter simbólico do que prático, como o de só receber o seu salário após todos os servidores públicos terem recebido e de continuar morando em sua própria residência, e não no Palácio das Mangabeiras, caso seja eleito, para mostrar que o governo não é uma corte. Romeu Zema acredita que o Novo vai conseguir eleger de cinco a sete deputados estaduais e iniciar uma mudança de mentalidade no parlamento mineiro.

 

Apatia do eleitor

Nas suas andanças pelo interior de Minas, Romeu Zema disse que tem percebido a apatia do eleitor em relação. Por outro lado, percebe que ele quer conhecer as suas propostas, quer ter alternativas para votar nessas eleições.

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