A indústria farmacêutica descobriu o ouro do século, a semaglutida. Agora, Novo Nordisk e Eurofarma ampliam o império com Poviztra e Extensior — remédios que prometem saúde, mas custam status. O Brasil será vitrine e campo de prova dessa nova medicina de elite, onde emagrecer virou privilégio químico. A obesidade é tratada, o acesso é negado. O corpo, antes símbolo de vida, tornou-se mercadoria do capital farmacêutico. E como sempre, o progresso chega embalado em promessas, mas é vendido a quem pode pagar por elas. (Foto/reprodução internet)