No áudio liberado pela Justiça do Paraná, Paulo Roberto Costa afirmou que as empresas contratadas como fornecedoras da Petobras tinham de pagar 3% do valor do contrato como propina e que, parte desse dinheiro, era direcionada para dirigentes do PT, PMDB e PP. Em entrevista, o ex líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), reagiu às denúncias. Fontana (foto) reafirmou declarações feitas desde a instalação da CPMI. À época, ele acusou a oposição de fazer uma “movimentação grosseiramente eleitoral”. O parlamentar lembrou que as investigações envolvendo a estatal já estavam sendo conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Também sem antecipar estratégias, Fontana adiantou que os aliados trabalharão para impedir a marcação da reunião de emergência. “O ex-diretor da Petrobras é claramente um criminoso, corrompido e que participou de um conjunto de ilícitos e ilegalidades. Agora, faz delação premiada. A utilização pré-eleitoral da delação é algo inaceitável e precisa ser duramente criticado. Evidentemente, faremos tudo que está ao nosso alcance para evitar essa exploração dirigida contra nossa candidata”, declarou o deputado do PT.