A presidente afirmou que seu governo vai “apertar o controle da inflação”, mas sem gerar desemprego ou reduzir os níveis de investimento e renda. “Vamos olhar o fiscal e a inflação”, prometeu Dilma, para em seguida ressalvar: “Pretendo reduzir; só não vamos desempregar. Vou manter os níveis de emprego e renda”. Ela afirmou que não reduzirá a meta de inflação, fixada em 4,5% desde 2005. Não pretende também mexer no intervalo de tolerância do regime de metas – dois pontos percentuais para cima ou para baixo da meta. Dilma espera que a deflação nos preços internacionais diminua a pressão sobre os preços internos, mas reconhece que a inflação no Brasil tem outros fatores, como as questões climáticas. “Os preços internacionais estão mais cadentes”, assinalou. Ela espera ainda uma redução da seca nas regiões Nordeste e Sudeste, fator que teria afetado as lavouras e provocado a alta de preços agrícolas neste ano.