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Na economia não há qualquer boa notícia

Paulo César de Oliveira
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Em semana de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), os investidores e analistas do mercado financeiro aumentaram a expectativa de fechamento da Selic, taxa básica de juros da economia, para 2015. O mercado espera que a Selic chegue a 13% ao ano, o que implica aumento até o fim do ano de 0,75 ponto percentual em relação ao patamar atual, de 12,25%. A projeção anterior era que a taxa encerraria os doze meses em 12,75%. A estimativa para a Selic está no boletim Focus, pesquisa feita com instituições bancárias e divulgada semanalmente pelo BC. O Copom se reúne hoje e amanhã, com o objetivo de definir a taxa básica para os próximos 45 dias. Os analistas do mercado também voltaram a elevar, ontem, a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 7,33% para 7,47%. O valor continua acima do teto da meta da equipe econômica para a inflação, que é 6,5%. A previsão para os preços administrados, que são os regulados pelo governo, passou de 10,4% para 11%. Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos por um país), a projeção é que a economia tenha retração de 0,58% contra 0,5% anteriormente. No caso da produção industrial, é esperado recuo de 0,72%, contra 0,35% na semana passada. A projeção de câmbio passou de R$ 2,90 para R$ 2,91. A estimativa da dívida líquida do setor saiu de 37,9% para 38,2% do PIB. A projeção do déficit em conta-corrente, que mede a qualidade das contas externas, ficou em US$ 79,1 bilhões contra US$ 78,4 bilhões anteriormente. O saldo projetado para a balança comercial aumentou, passando de US$ 4,4 bilhões para US$ 5 bilhões. Os investimentos estrangeiros estimados permaneceram em US$ 60 bilhões.

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