A ministra Kátia Abreu, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, saiu em defesa do uso dolarvicida biológico Bt-horus. O bioinsenticida foi desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para o combate das larvas do mosquito Aedes aegypti – transmissor do vírus Zika (que pode causar microcefalia), da dengue e da febre chikungunya. O grande benefício, em comparação com os inseticidas tradicionais, é que o produto orgânico causa a morte apenas da larva do mosquito, sem afetar pessoas nem animais domésticos, inclusive peixes, aves e outros insetos benéficos. Também não afeta o ambiente, porque não é cumulativo ou poluente.Pode ser adicionado em qualquer lugar que acumule água e tenha potencial para ser um criadouro do aedes. Larvicidas à base de Bti são usados há décadas em países como os Estados Unidos. “Trata-se de uma alternativa importante para atender à urgência do momento”, afirmou a ministra Kátia Abreu (foto), que também apontou a possibilidade de importar o bioinseticida dos Estados Unidos.