*A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) começou a organizar uma lista tríplice com possíveis nomes para ocupar o cargo de diretor-geral da corporação. O processo teve início na última sexta-feira e deve anunciar os mais votados ainda neste mês, com a entrega dos nomes ao presidente interino Michel Temer (PMDB) e ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. A iniciativa é informal, pois hoje a decisão é de escolha do ministro da Justiça, e faz parte de uma cobrança da categoria por maior autonomia da instituição, espelhando-se no modelo do Ministério Público. Moraes (foto) não deu sinal de que tem planos para mudar o comando: já declarou à imprensa que manterá o atual diretor-geral, Leandro Daiello.
*Na ausência de representantes do sindicato a que o trabalhador está vinculado e de autoridades do Ministério do Trabalho, do Ministério Público e da Defensoria Pública, o Juiz de Paz pode homologar rescisões de contrato de trabalho. Foi o que decidiu o Conselho Nacional de Justiça ao julgar uma consulta feita pelo Tribunal de Justiça de Tocantins.
*O ex-presidente Lula dá sinais de preocupações com a falta de alternativa no PT para enfrentar as eleições presidenciais de 2018. Ele tem reclamado com lideranças petistas o fato da legenda não ter criado novos quadros. As alternativas que vê para a disputa são o ex-ministro Jacques Wagner, que foi governador da Bahia, e Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, que não carrega uma boa aprovação popular. É curioso que Lula reclame agora de um problema que ele mesmo criou.
*Uma empresária se surpreendeu com os mais de 1.400 currículos que recebeu para as dez vagas de repositor abertas na distribuidora de doces da família em Sorocaba (SP). Cristina Zuntini Santos, de 49 anos, voltou a ficar espantada com o grau de escolaridade dos candidatos: são engenheiros, enfermeiros, advogados, entre outros. Um deles tinha como registro mais recente na carteira profissional um salário de R$ 5 mil, segundo ela. “Fiquei ainda mais emocionada do que quando comecei a receber esses currículos. Vários profissionais têm pós-graduação e há bastante gente da área da saúde concorrendo a vaga, o que me choca”, afirma.
