Sem o apoio explícito do governador Fernando Pimentel, o petista Reginaldo Lopes (foto), vem repetindo que não precisa de padrinhos políticos e que a sua candidatura à prefeitura de Belo Horizonte não será construída por um marqueteiro ou comitês eleitorais. Esse discurso, no entanto, tem uma razão. Não é segredo para ninguém que o governador Fernando Pimentel não quer se comprometer devido ao desgaste do PT com a operação Lava Jato. Para se garantir, Pimentel tem afagado outros três candidatos, que se colocam como próximos a ele, como é o caso do peemedebista Rodrigo Pacheco, o candidato do PT do B, Luís Tibé e Alexandre Kalil, do PHS. O deputado Marcelo Álvaro Antônio, que disputa pelo PR, também está entre os candidatos amigos do governador.
Má vontade
Se tivesse oportunidade, certamente Pimentel tentaria aumentar ainda mais esse leque. Isso não significa, segundo Miguel Correia Jr, secretário de Ciência e Tecnologia, que o PT irá abandonar a candidatura de Reginaldo Lopes. Alguns secretários e estrelas petistas devem aderir as suas caminhadas e encontros com representantes de entidades e associações comunitárias, mesmo que com má vontade, como é possível perceber até o momento. Miguel Correia acompanhou Reginaldo Lopes no almoço-debate entre os candidatos, no Conexão Empresarial, evento promovido pela VB Comunicação.