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Já não é mais renegociar dívida. Agora é reestruturação

Paulo César de Oliveira
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Em cenário de queda da economia, do aumento do desemprego e da alta da inflação, as renegociações de dívidas têm ajudado a impedir um aumento maior da inadimplência. Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira, divulgado pelo Banco Central (BC), houve um pico da chamada reestruturação de dívida em junho deste ano, o que contribuiu para reduzir a inadimplência no encerramento do semestre. Segundo o BC, se não fossem as operações de reestruturação de dívidas, a inadimplência teria um aumento de 0,9 ponto percentual, encerrando o semestre em 4,4%. O BC explica que as reestruturações de dívidas são um subconjunto das renegociações, em que o tomador enfrenta dificuldades financeiras para honrar seus compromissos, e a instituição financeira faz concessões, relativamente às condições de pagamento, que não faria em condições normais de mercado, com o objetivo de reduzir perdas. As reestruturações são estimadas pelo BC, que identifica as operações vencidas e convertidas em operações a vencer, sem pagamento integral dos valores em atraso. De acordo com o relatório, o fluxo mensal de reestruturações de dívidas vem crescendo desde o último trimestre de 2015 e estão sendo adotadas em todas as modalidades de crédito, mas com maior intensidade nas operações de financiamento imobiliário. O BC também destaca os financiamentos de veículos e cartão de crédito

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